tag:blogger.com,1999:blog-23597822441781750852024-03-08T05:04:47.057-08:00IRA E CAOSContos macabros e outras históriasUnknownnoreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-79575394787659258142019-01-28T05:50:00.001-08:002019-01-28T05:51:13.413-08:00Um conto de pascoa<p dir="ltr">UM CONTO DE PÁSCOA<br>
<br>
Em um balcão de bar estava o Sr. Bigodes a bebericar. <br>
Depois de mais um dia na fábrica de chocolate, decidirá de seus problemas esquecer e em <br>
um copo ele isso ia fazer <br>
A demanda sempre era alta nesse maldito dia, trabalhava por meses a fio, derreter, mexer, <br>
moldar e cortar para enfim descansar. <br>
Puxando uma conversa ele começa. <br>
-Ei amigo garçon, escute meu lamento só por um momento. <br>
O garçom olha para o pequeno coelho e dá de ombros pois ouvir não era incomodo. <br>
-Você deve saber e não é difícil de se ver, sou um coelho e sai de mais um dia de trabalho, <br>
maldito trabalho, fazendo chocolate para estes pobres glutões. <br>
O garçom se aproxima e desse mais tequila. <br>
-Garçom amigo, me ouça com atenção, este dia é só podridão. <br>
-tudo que fazemos é trabalhar, procriar (e disso não reclamo), e voltar a trabalhar. <br>
-Sou um coelho da páscoa e meu trabalho é temporário, um período ao ano e o que é que <br>
ganho? <br>
-Crianças melequentas se sentam á mesa, procuram chocolate para se fartar com certeza. <br>
-Mas no fim o que me resta? esperar mais um ano, sem dinheiro e emprego criando meus <br>
filhos com o mínimo possível. <br>
O garçom vira no copo algo mais forte para tentar acalmar o Bigodes. <br>
-Não dá mais para aguentar, dia e noite a trabalhar e o que ganho mal dá para me <br>
sustentar. <br>
-Mas hoje não! Hoje será meu dia, para essa vida não irei voltar. <br>
O garçom vendo a hora passar decide então falar. <br>
-Já é tarde amigo para casa deveria ir já. Tome este último gole e vá descansar. <br>
Sr. Bigodes olha para o copo e em apenas um gole vira tudo sem pestanejar. <br>
-Enfim vou descansar. <br>
Cambaleando vai Sr. Bigodes, não em direção de casa mas sim para outro lugar. <br>
Chegando em seu destino ele dá um sorriso. <br>
-Na fábrica cheguei e coragem tomei. <br>
Então Sr. Bigodes entra na fábrica, sobe escadas e enfim na frente olha o chocolate <br>
fervente. <br>
-Espero que gostem seus pequenos bastardos, comam um coelho achocolatado. <br>
Então em um salto e uma pequena pirueta digna de um atleta olímpico Sr. Bigodes pula <br>
para seu destino.</p>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-74845401468896671752017-08-16T15:03:00.003-07:002017-09-26T06:49:11.769-07:00O ESCRITOR<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Fazia quase 2 meses que Gabriel não criava nada, estava sendo pressionado pela editora para que criasse mais um de seus famosos livros de ficção e fantasia, porem, ele ficava sentado em sua escrivaninha com a caneta na mão e olhando para aquela maldita folha em branco e não surgia nada em sua mente.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Tentando sair desse bloqueio criativo decidiu se isolar em um local pouco conhecido. Tinha alugado um quarto em uma pousada em uma cidadezinha do litoral chamada Anhambaçai a fim de se concentrar em suas histórias mas não lhe surgiu nem uma virgula de inspiração e isso já fazia quase um mês.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br>
Gabriel então se levanta, olha para fora da janela, vê crianças brincando na praça que tem em frente da pousada, olha para os pássaros e quando dá por si ele percebe que já anoiteceu, era como se ele tivesse ficado por horas ali, parado mas parecia que só havia passado alguns minutos.<br>
<br>
-Droga, tenho de voltar a escrever.<br>
<br>
Então ele senta em sua cadeira e começa a escrever, mas logo desiste, a inspiração lhe deixou e o bloqueio criativo se amarra em sua mente como um parasita sugando todo pensamento criativo que ele possa ter.<br>
<br>Gabriel começa a olhar em volta, olha para o relógio que marca 19:01, olha para sua cama, para o teto, a porta do banheiro, ele ouve as gotas que caem incessantemente da torneira, olha para o papel, a canete e finalmente olha para o relógio e percebe que já são 19:58 e ele não havia feito nada.<br>
<br>Então decide ficar focado, fecha os olhos e começa a tentar formar imagens mas tudo que surge é um grande vazio, Uma escuridão abissal, ele mal conseguia pensar direito. Gabriel abre os olhos e fala: - Preciso me acalmar! Que droga esta acontecendo comigo?<br>
<br>
Então novamente ele tenta criar, mas as palavras e as ideias lhe fugiam.<br>
Foi quando percebeu que a sua própria existência ia sumindo, primeiro sua mão direita e lentamente o seu corpo ia desaparecendo. Ele gritaria mas o nada dominou não só sua voz mas também seus pensamentos até que naquele quarto só se encontrava a cama, a escrivaninha, uma caneta e uma folha de papel completamente em branco.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-79903904574599858462017-07-13T11:51:00.001-07:002017-07-14T11:08:09.888-07:00A Parede<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Ao acordar Fernando não sabia o que estava acontecendo.<br />
Estava escuro, apertado e por algum motivo sua boca estava colada, mal dava para se mexer ou respirar, ele tentava levantar os braços mas o espaço minusculo não o deixava.<br />
<br />
" Oque esta havendo? Onde estou?"- Pensou Fernando<br />
<br />
Tentando raciocinar e a ultima coisa de que se lembrava era estar em um bar bebendo e depois um grande borrão, sua cabeça latejava com a ressaca e percebeu que mais uma vez ficou bêbado demais para lembrar de seu dia, suas amarguras e tristezas.<br />
<br />
"Tenho de sair daqui."- Ele faz força para tentar se soltar mas é inútil, esta preso entre duas paredes mais ou menos 30 centímetros de uma para a outra entre elas o pobre Fernando.<br />
<br />
Então ele houve ao fundo vozes, não consegue ouvir direito, o som é abafado pela parede de concreto.<br />
<br />
Fernando então faz força para abrir a boca e isso o machuca, os lábios colados, ele gostaria de encontrar quem foi o maldito que fez isso com ele e dar-lhe uma boa lição.<br />
<br />
Ele faz alguns grunhidos, como se tentasse gritar, mas em vão, ele sente a garganta seca, o calor insuportável, o ar saturado e a poeira faz seu nariz coçar. Em um espirro involuntário a força faz com que uma parte dos lábios se rasguem, a pele pendurada indo da direita para esquerda e a carne amostra, seus lábios ardem e ele solta um gemido de dor, o sangue lhe escorre na boca, desce pelo queixo e cai pela camisa e ele tenta gritar, mas mesmo assim ninguém o escuta. "As paredes devem ser muito grossas."- ele pensa- E a dor faz com que ele logo desista.<br />
<br />
Passam-se horas, Fernando com sede e o sangue seco na boca, agora esta chorando.<br />
<br />
"Por favor Deus! Me ajude!"<br />
<br />
Depois de alguns dias Fernando esta severamente desidratado, sua mente esta em frangalhos depois de varias tentativas de sair dali ou gritar, a sua garganta seca só emite um pequeno som agudo mas nada alto o suficiente para ser ouvido, seus braços machucados das tentativas frustradas de tentar se mexer e o ar fede a seus próprios excrementos. Fernando esta fraco e sente sono, ele fecha as pálpebras, lentamente e não as abre mais.<br />
<br />
Depois de alguns dias, qual não foi a surpresa de um jovem casal que alugara uma casa para começar uma vida juntos que o cheiro horrível que sentiam não era de esgoto, mas sim, da parede da sala onde encontraram o corpo de Fernando em estado de putrefação.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-80032586731529396522017-02-20T06:01:00.000-08:002019-03-07T10:58:35.137-08:00Carnaval dos mortos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Carnaval é festa! Carnaval é alegria</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p></o:p>E se enganou quem disse “Só não vai quem já morreu”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Esse é o carnaval dos mortos e aqui é só diversão<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Para que se preocupar com o amanhã se o hoje é o que
importa?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Nessa folia, esquecido por todos em um apartamento que transpira solidao, um sujeito pendurado em uma corda, era um homem triste
e agora um feliz folião<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Venha para cá! Para que se preocupar?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
O que vale é a festa e para que essa alegria de viver?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Morrer não é o fim venha até mim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Você bebeu demais, fez festa demais pegou o carro e acelerou
demais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Cheiro de bebida, o vento batendo no para-brisa e de repente
um grande estrondo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
E logo descobriu que a festa não acabou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Seja bem vindo você que já morreu, aqui é o carnaval dos mortos,
venha festejar com a gente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Venha você que não pensou no amanhã<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Venha você agora!<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;">
</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-72174283340601398312016-12-29T07:14:00.001-08:002016-12-29T07:14:34.635-08:00Espirito de Natal<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
Esta história é sobre o espirito do natal, não aquele com o proposito banal.</div>
<div style="text-align: center;">
Esta história que fique registrado é sobre um espirito que veio para todo aquele que precisa ser vingado.</div>
<div style="text-align: center;">
Era uma vez Juca, um garoto mal que como tal queria a vantagem em tudo e sendo assim andava a aprontar sem nem pestanejar.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Ladrão conhecido fez vários “amigos”, se dizia destemido e por todos era temido.</div>
<div style="text-align: center;">
Era uma noite antes do natal e Juca foi fazer seus corres pois para ele já era normal.</div>
<div style="text-align: center;">
Pegou seu boné, casaco, bermuda e chinelo e quase se esqueceu do item principal, um 38 prateado fenomenal.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Já era noite, pouca gente na rua, mas espere ao longe Juca vê: um senhor que distraído deve ser.</div>
<div style="text-align: center;">
Juca se aproxima com malicia e com um movimento rápido fala: - Mãos ao alto isto é um assalto.</div>
<div style="text-align: center;">
O senhor que com medo esta, fica indignando e em Juca lhe um soco dá.</div>
<div style="text-align: center;">
Juca toma um susto e com seu trabuco 5 tiros disparados no senhor desamparado.</div>
<div style="text-align: center;">
-Velho burro, isso que ganha me dando um murro.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Juca saiu feliz, levando dinheiro e celular do pobre velho que jazia ali.</div>
<div style="text-align: center;">
Chegando em casa foi se arrumar, boné, relógio e por fim se perfumar pois a balada ele queria encarar.</div>
<div style="text-align: center;">
De repente a luz acaba e Juca então fala: - Maldição! O que faço agora então?</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Nesse momento Juca ouve passos, se vira, mas no escuro ele consegue apenas usar o tato.</div>
<div style="text-align: center;">
-Quem esta ai? Fala logo antes que eu atire em você daqui.</div>
<div style="text-align: center;">
Juca ouve uma vós então</div>
<div style="text-align: center;">
-Garoto levado! Não se arrepende do que você fez de errado?</div>
<div style="text-align: center;">
Juca olha para a porta e corre porem tropeça e o sangue escorre.</div>
<div style="text-align: center;">
Ele se levanta com a mão na testa e na frente dele esta um homem, gorro vermelho e saco na mão e joga para Juca 5 pedaços de carvão.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
-O que é isso? Saiu de algum circo?</div>
<div style="text-align: center;">
O homem fala então.</div>
<div style="text-align: center;">
- Menino levado, matou aquele pobre coitado só que esta é a noite antes do natal e hoje você vai pagar por esse pecado mortal.</div>
<div style="text-align: center;">
Em um movimento rápido, Juca esta dentro do saco.</div>
<div style="text-align: center;">
No dia seguinte, a casa de Juca esta cheia, repórteres, policia e curiosos todos vieram com o mesmo proposito.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Juca estava dentro do saco amarrado, pendurado no meio da sala, sangue pingando no chão em cima de 5 pedaços de carvão.</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-16224735605492841262016-09-14T06:30:00.002-07:002016-09-14T06:30:18.827-07:00Queda<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Não me lembro quando foi, só tenho lembranças do que tem acontecido, ou melhor, do que não tem acontecido.<br />
<br />
Estou neste lugar terrível, esta escuridão que me engole e que esta em minha volta.<br />
<br />
Estou caindo, sinto o vento batendo em minhas costas, pernas e braços como se fosse envolto pelo ar, mas continuo caindo e caindo, como se não houvesse um chão. Meu Deus! Eu vou morrer! Com toda certeza vou morrer quando esta queda ter seu fim. Me vem as malditas aulas de física na mente, falando de massa, velocidade e teorias da gravidade e me vem imagens de como ficaria meu corpo depois da queda, retorcido e achatado, sangue e entranhas para todos os lados.<br />
<br />
Continuo caindo.<br />
<br />
Estou caindo a quanto tempo? minha boca esta seca, minha barriga doí! Percebo que estou sem roupas.<br />
<br />
Continuo caindo.<br />
<br />
Agora me veio na mente! Estou neste maldito lugar a muito tempo, a muito mais tempo do que acho.<br />
<br />
Estou tão cansado, me deixo dormir e durante o sono me vem imagens de pessoas, todos sem rosto mas podia sentir que estavam me olhando, apontavam para mim enquanto eu caia.<br />
<br />
Acordo de repente, continuo caindo no vazio, ai me vem a angustia, penso agora não no fim da queda que seria um baque surdo e um corpo quebrado, mas sim, o medo de estar prezo em uma queda infinita sem a misericórdia da morte para dar fim a meu sofrimento.<br />
<br />
Eu grito, golpeio o ar, choro, chamo pela minha mãe e amaldiçoo o destino por ter me jogado nesse lugar infernal, mas continuo caindo... caindo....</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-30364806714588375862016-09-13T14:45:00.002-07:002016-09-13T14:47:07.373-07:00Ultima parada - O vagão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Para quem encontre esta carta...<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Esta é minha segunda carta.<br />
<br />
Estou neste maldito vagão faz 2 dias, pelo que reparei ele começa a se locomover em um certo período. Como meu celular não funciona não tenho como ver as horas, mas imagino que seja por volta do mesmo horário que entrei neste vagão (entre 4:00 e 5:00 da manhã). O trem fica andando por varias horas até parar novamente, mas a escuridão não diminui e mesmo abrindo e fechando as portas, ninguém entra, mas quando o trem para sempre tem algo novo, talvez objetos esquecidos pelos passageiros, ontem encontrei alguns pacotes de salgadinhos e restos de uma lata de refrigerante, eu estava faminto e com sede, devorei os 2 e bebi o resto do refrigerante, imagino que os objetos e pessoas só venham para este lugar no período que eu fiquei preso aqui.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nestes 2 dias, enquanto o term se locomovia normalmente pude ouvir sussurros, como conversa de pessoas e musica, mas pareciam estar vindo de muito longe mas estavam ao mesmo tempo em minha volta é estranho e difícil de explicar isso, é como se você estivesse dentro de uma caixa e pessoas falando em sua volta.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Hoje amontoei os corpos no outro lado do vagão! Meu Deus, haviam crianças lá! Corpos ressecados, parecia que tinham morrido de fome, mas olhando bem achei marcas estranhas nas costas, uma perfuração na coluna, isso me deixou com medo, verifiquei os outros corpos e havia a mesma marca.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Estou com medo.</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-19000595139433493392016-08-19T06:50:00.001-07:002016-09-13T13:50:29.046-07:00Ultima parada<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">Meu nome é Wilton, tenho 27 anos e este é meu relato da noite em que desapareci, se acharem esta carta, favor avisarem para meus pais e minha noiva que eu os amo muito.<br />
<br />
Endereço: ***************<br />
Número: 25<br />
Bairro: **********<br />
Cidade: São Paulo - Osasco<br />
<br />Para quem quer que encontre esta carta, fica meu aviso! SAIA DESTE VAGÃO, FUJA O MAIS RÁPIDO E O MAIS LONGE POSSÍVEL, ESSE MALDITO VAGÃO VAI TE LEVAR E TE ATORMENTAR PELA ETERNIDADE E NINGUÉM VIRÁ AO SEU SOCORRO.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">Estou deixando esta carta escondida, pois temo que eles possam encontrar e destruir os meus esforços para alertar as pessoas sobre este maldito vagão.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
Estou esperando o trem na estação, é tarde da noite e o frio esta insuportável.<br />
<br />
Ouço o trem chegando, vagarosamente, é irritante, parece que o condutor faz de
proposito.<br />
<br />
Ele para, entro no vagão e me sento, mas logo ouço uma vós feminina: "Este
trem não prosseguirá viagem, favor desembarcar nesta estação".<br />
<br />
Frustrante! Estou a horas esperando este maldito trem e ele vai ser recolhido? Levanto-me
e vou em direção a porta para sair, mas repentinamente ela se fecha. Tento
abri-la, porem a porta não se move, grito e ninguém aparece.<br />
<br />
O trem começa a se mover, me acalmo e me sento, pelo menos aqui
estou aquecido e quando chegar (seja lá onde for), explico a situação.<br />
<br />
O trem fica rodando e vai para uma parte da linha totalmente deserta, só vejo
arvores e mato pelas janelas, até que tudo fica escuro, era como se o trem
estivesse em um túnel, comecei a ficar assustado pois não saiamos da escuridão.<br />
<br />
O trem já estava a horas nesta escuridão, olho para o celular, afim de ver as horas mas ele não liga, talvez a bateria tenha descarregado, as luzes começam a piscar no
vagão. A</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 13.65pt;">gora realmente estou assustado, em um impulso eu aciono o sistema de
emergência, mas o trem continua seu caminho.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">
<br />
fico andando de um canto a outro do vagão, as luzes estão piscando
freneticamente agora, me sento e abaixo a cabeça tentando raciocinar o que
poderia estar acontecendo, foi quando o trem começou a parar.<br />
<br />
Fico aliviado, me levanto e vou em direção a porta o mais rápido que pude, mas
quando olho para fora só vejo a escuridão. Era como se não tivesse nada do lado
de fora, olho para baixo e só vejo mais escuridão interminável.<br />
<br />
Eu grito: - Ei! Tem alguém ai? - O som ecoa para todos os lados, ninguém
responde.<br />
<br />
Me sento novamente, fico tentando entender a tudo aquilo, onde eu estava? O que
era este lugar?<br />
<br />
Foi quando comecei a ouvir passos, me virei e vi a silhueta de alguém.
parecia usar um chapéu tipo daquele vilão chinês do James Bond.<br />
<br />
Ele estava sentado no ultimo assento do trem, me levanto e caminho em sua
direção, ao chegar perto o suficiente sou acometido pelo horror, era um
esqueleto, olho em minha volta e vejo vários outros esqueletos e corpos, todos
com roupas de épocas diferentes! Hippies, Punks, pessoas com roupas
coloniais... Todo tipo de gente morta amontoada no vagão! Fico desesperado! Vou
em direção da porta e ela se fecha rapidamente! Começo a gritar! Chorar!
Vasculho os corpos em busca de um celular, porem não acho nada! Pego uma bengala
e tento quebrar o vidro da porta, no terceiro golpe a bengala se quebra
sem fazer um arranhão ao vidro.<br />
<br />
Tento usar o dispositivo de segurança para abrir a porta, o dispositivo não funciona.<br />
<br />
Eu agora sei o que vai acontecer comigo! Ficarei preso neste vagão esperando a
minha morte, mas antes vou deixar um aviso escondido, uma carta para que as
pessoas saibam e tomem cuido ao entrar em um vagão de trem na madrugada, você
pode estar indo em direção da ultima parada.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-14211875630027477002016-08-17T09:45:00.000-07:002016-08-18T08:13:43.159-07:00Trabalho<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Estou em minha sala, muito trabalho acumulado se arrasta a meses e mais trabalho vem chegando.<br />
Minha sala é um cubículo fechado, uma pequena janela com vista para um jardim, uma porta de madeira, prateleiras abarrotadas de caixas nos 3 cantos da sala e um computador.<br />
<br />
Hoje a quantidade de documentos que chegam esta fora do comum e o chefe já pediu urgência nos mais antigos. Pego a pilha de papéis que tem o tamanho de uma criança de 10 anos e divido em duas, começo a digitar.<br />
<br />
Passa-se horas e a pilha não parece diminuir, pelo jeito terei de fazer hora extra hoje, frustrante perder uma sexta feira para ficar no trabalho.<br />
<br />
Ouço um barulho de algo se arrastando.<br />
<br />
Paro de digitar, abro a porta para ver se a faxineira esta fazendo a limpeza fora da sala, mas não tem ninguém, fecho a porta e continuo digitando.<br />
<br />
Horas se passam e ouço novamente o barulho, percebo que vem do meu lado, olho para a prateleira mas nada esta fora do seu lugar, olho debaixo dela e não ha nada de errado.<br />
<br />
Volto a trabalhar.<br />
<br />
Um tempo depois ouço novamente o barulho de algo sendo arrastado, me viro e tenho a impressão de que a parede se moveu, é como se a sala estivesse diminuindo, definitivamente andei trabalhando demais! Impossível isto estar acontecendo.<br />
<br />
Volto a trabalhar.<br />
<br />
Depois de um tempo ouço novamente mas agora é mais alto, olho para a janela da sala e percebo: A janela desapareceu! Na verdade, a parede estava cobrindo a janela. Neste momento me desesperei, tentei abrir a porta porem ela estava trancada, gritei mas ninguém veio ao meu socorro, tentei arrombar a porta mas ela parecia feita de aço, apesar de claramente ser de madeira.<br />
<br />
Eu estava preso!<br />
<br />
As paredes começaram a diminuir cada vez mais ao ponto das prateleiras se encontrarem. Agora minha sala devia ter espaço apenas para os documentos, as prateleiras, meus desktop e eu.<br />
Tive de me sentar na cadeira para não ser esmagado pela pilha de papeis e as prateleiras que eram empurrados pelas paredes, algo se enrola em minha cintura e pernas, não consigo me levantar.<br />
<br />
Fico desesperado, tento a todo custo me mexer mas estou preso.<br />
<br />
Ouço o barulho de mensagem em meu desktop, era meu chefe, tento me comunicar e pedir ajuda mas me vem a seguinte mensagem: "Para melhor adequação nos procedimentos de desempenho da equipe, sua sala foi remodelada, lhe oferecendo maior praticidade para o desenvolvimento do trabalho e concentração nas suas tarefas. Por favor precisamos dos documentos prontos até segunda feira de manhã."</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-65574052019863767742016-08-17T08:57:00.001-07:002016-08-17T09:12:22.658-07:00O que nos espreita<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
O medo é o sentimento mais primordial da humanidade.<br />
Desde o tempo das cavernas a humanidade sente medo, medo da fome, medo de ter fraquezas, o medo de fracassar, mas o maior dos medos é o do desconhecido e nada representa melhor o desconhecido do que a escuridão. A sensação de não saber onde esta, do que há ao redor ou do que esta a espreita.<br />
<br />
E se na escuridão houvesse algo mais, um universo diferente, não palpável mas que estivesse ligado com o nosso? O que aconteceria se a escuridão tomasse forma e nos assombrasse de tempos em tempos? E se a escuridão e o medo fossem um só ser?<br />
<br />
"A escuridão pode nos pregar peças", meu pai sempre dizia isso, mas hoje acredito que a escuridão é algo mais, algo que nos domina com o medo e se alimenta do nosso desespero, a escuridão nos observa a todo tempo. Quantas vezes não pensamos que vimos algo pelo canto do olho e quando viramos não tem nada? Quantas vezes você não preferiu acender todas as luzes de casa pois o medo do escuro se tornou insuportável? As sombras nos rodeiam a todo tempo, elas nos observa e esperam o momento certo para agir. A noite é deles! Aqueles que dançam na escuridão e se banqueteiam de nossos medos, nos observam com olhos de fogo.<br />
<br />
Meu nome é Paulo, e tenho 30 anos e vou lhes falar um pouco do que tenho passado a anos.<br />
A primeira vez que eu vi a criatura da escuridão eu tinha 15 anos, estava deitado em minha cama, assistindo tv. Já era tarde da noite e estava sem sono, foi quando por algum motivo que não me lembro hoje, olhei para a porta do meu quarto, foi quando vi aquela sombra enorme me observando, com olhos como se fossem duas pequenas chamas. Fiquei paralisado com o medo, não conseguia me mexer mesmo sabendo que o podia fazer, mas só fiquei observando aquele ser e ele me observava, depois de alguns minutos o ser se virou para a parede e desapareceu como se tivesse entrado nela.<br />
<br />
A partir dai comecei a sentir que era observado a todo tempo. Sabe aquele arrepio na nuca quando você esta sozinho? Era exatamente isso, algo estava me seguindo para onde eu fosse.<br />
<br />
Aprendi a conviver com esta sensação.<br />
<br />
Passado alguns anos veio a segunda aparição.<br />
Eu estava deitado em minha cama, acordei e percebi que não conseguia me mexer. Não sei que horas eram mas na posição que estava conseguia olhar para baixo e ver minha pernas, foi quando senti algo subindo por elas.<br />
Era um tipo de óleo preto, ele vinha subindo e cobrindo meu corpo, fiquei desesperado, comecei a me debater e aquela coisa subindo até chegar no meu rosto, entrando em minhas narinas e boca. Comecei a me afogar, estava tentando me debater mas por mais força que fazia era como se tivessem me amarrado, então eu desmaiei. Acordei e não tinha nada no meu quarto.<br />
<br />
A terceira vez estava chegando em casa do trabalho, preparei minha janta e me sentei no sofá. Tive de me levantar novamente para buscar um copo de suco, quando me sento novamente, do lado da TV estava aquela mesma sombra de quando eu tinha 15 anos, ela ficava me observando e o medo me invadia como se fosse uma faca, entrando pela minha espinha e terminando no meu peito. Fiquei ali parado e assim como da ultima vez, o ser virou para a parede e desapareceu.<br />
<br />
Hoje estava dormindo com a minha esposa e ouço o choro do meu filho, levanto e vou ver oque esta acontecendo. Ele tem 3 anos e nunca teve problemas com o escuro, muito pelo contrario, ele até gostava de dormir com as luzes desligadas. Encontro ele de pé no meio do banheiro, pego ele no colo e pergunto o que aconteceu e ele me fala: "A sombra estava me olhando".</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-43381590868116718042016-07-18T09:19:00.000-07:002016-07-18T09:28:41.439-07:00Off-Topic Avisos e lembranças de minha infancia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Ola a todos.<br />
<br />
Estou aqui para falar que o blog não esta morto mas devido a eu ter tido uma demanda muito grande de trabalho e problemas tivemos esta pausa nos contos, mas estarei voltando com coisa nova.<br />
<br />
<b><u><br /></u></b>
<b><u>E aproveito e peço que deixem seus comentários, isso é essencial para o blog continuar na ativa e melhorando a qualidade dos contos.</u></b><br />
<br />
<br />
<br />
E para não deixar vocês na mão, segue um dos acontecimentos de minha infância.<br />
<br />
<br />
Eu tenho essas lembranças de quando eu era pequeno, devia ter meus 5 anos de idade e lembro de brincar com uma prima minha em um campo de mato alto, e no meio do campo tinha uma casa de madeira.<br />
<br />
Minha prima tinha cabelos longos, olhos castanhos, era morena e usava um vestidinho simples com estampa com varias frutas e só me lembro do apelido dela que era "Libélula". Lembro de ter ficado uma tarde toda brincando de esconde-esconde com ela e minha irmã. Só que minhas lembranças acabam quando chega o final de tarde, a gente se reunindo na frente da casa de madeira, uma casa rustica, pintada de branco mas a tinta estava descascando, uma grande porta de madeira com uma maçaneta de cobre já com sinais de corrosão e um barulho alto de batidas de dentro para fora.<br />
<br />
Nesta parte é que acaba as lembranças, o som de alguém batendo com força a porta como se quisesse sair e nós 3 parados na frente observando.<br />
<br />
Uma vez chegue na minha mãe e perguntei sobre a prima Libélula e a tal casa, ela disse que a gente nunca teve uma prima chamada Libélula mas se lembra de uma casa com aquelas características. A casa pertenceu a algum parente e ela foi destruída em um incêndio e a unica vitima foi uma garotinha.<br />
<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-63991446330560725872016-04-21T14:56:00.005-07:002017-03-31T14:49:27.365-07:00O monstro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Estou correndo! Todos eles estão atrás de mim, não seu o que
fiz, mas eles parecem estar com raiva. Nunca machuquei ninguém, nunca feri ou
roubei, mas eles estão com raiva e ódio e vão chegar logo.</div>
<div class="MsoNormal">
Estou correndo a hora, preciso descansar!</div>
<div class="MsoNormal">
Adentro mais a floresta e acho uma pequena gruta, entro lá e
tomo fôlego, estou cansado, meus pés doem, tenho arranhões por todo corpo e um
ferimento na cabeça causado por uma pedrada. Eles estão perto, preciso correr.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Corro, eles continuam vindo, posso ver as tochas acesas,
continuo a correr com lágrimas nos olhos.</div>
<div class="MsoNormal">
Não sei o que fiz, simplesmente não sei, eles vieram na
minha casa, me arrancaram de minha cama, meu Deus! Meus filhos! Minha esposa!
Eu não sei o que fizeram com eles, eu tentei acorda-los, mas eles já estavam
por toda a casa, não tive alternativa, pulei da janela e corri.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu não aguento mais!</div>
<div class="MsoNormal">
Eles estão chegando cada vez mais perto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Deus por favor, me salve, salve meus filhos e minha esposa,
salve minha família ou me de a vingança.</div>
<div class="MsoNormal">
Eles chegaram, eles gritam palavras “Monstro”,
“Aberração”... “Demônio”.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu não entendo, todos somos criações divinas, frutos da
mesma mão que criou a tudo, porque eu sou o monstro? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eles me alcançaram, fui jogado no chão, estão me batendo,
não vejo os rostos, só enxergo a escuridão e mãos subindo e descendo com força.</div>
<div class="MsoNormal">
A raiva cresce dentro de mim, o ódio, porque eles fazem
isso?</div>
<div class="MsoNormal">
Consigo forças para me levantar, golpeio três deles e
consigo continuar a correr.</div>
<div class="MsoNormal">
Eles vão atrás de mim, são como cães atrás da raposa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estou desesperado, ouço um apito.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu vejo que o caminho tem um fim, um despenhadeiro. Deus, me
ajude, tenha piedade deste servo.</div>
<div class="MsoNormal">
Eles são incansáveis, estão se aproximando novamente e mais
deles estão chegando.</div>
<div class="MsoNormal">
Estou na beirada, olho para os céus e a vejo, ela esta de
vestes negras, sua face pálida como o luar. Ela sorri! Por algum motivo a vós
dela esta em minha cabeça, falando, é como a voz dos anjos, tem pesar na voz,
mas transmite esperança! Eles chegaram, com suas armas ou com tudo que possa
servir como uma. Eu sinto a pedrada atingindo minha cabeça, é o fim, então me
deixo cair. E tudo se afasta, eles estão longe agora, o vento bate em meu corpo
e ela esta lá, pronta para me levar para um lugar melhor, sem perseguições, sem
ódio ou pesar. Só por um momento sinto á dor vindo, de uma vez, mas logo acaba.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-18476271182210795802016-02-04T07:05:00.002-08:002016-02-04T07:09:28.312-08:00Um homem no fim do universo.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="5vd2c-0-0">
<span data-offset-key="5vd2c-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="cn4m7-0-0">
<span data-offset-key="cn4m7-0-0"><span data-text="true">Este conto foi feito pelo meu irmão, esse é parte de uma séries de contos que ele esta escrevendo, espero que gostem</span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="co5tq-0-0">
<span data-offset-key="co5tq-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="elb80-0-0">
<span data-offset-key="elb80-0-0"><span data-text="true">Feito por: Gabriel Raauvendaal</span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="cf5ck-0-0">
<span data-offset-key="cf5ck-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="fos0s-0-0">
<span data-offset-key="fos0s-0-0"><span data-text="true">Um homem no fim do universo.</span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="f4r30-0-0">
<span data-offset-key="f4r30-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="4b07p-0-0">
<span data-offset-key="4b07p-0-0"><span data-text="true"> Certa vez o viajante interplanetário se deparou com slov-t, um pequeno humanoide de pele pálida, longos cabelos prateados de corpo mirrado, de suas costas crescera um Tumor de Kutta (nome dado a um parasitóide que habita em uma das luas de Kutta em Delfos 15), seu tumor atingira já seus 800 anos de idade, apenas naquele corpo, enquanto o velho humanoide devia estar na casa dos milhares, o tumor crescera em suas costas, de forma que com roupas parece ser uma corcunda, o viajante já sabia o que iria encontrar, mas não tinha ideia de tamanha repulsa que sentiria ao finalmente encontra-lo. O ser deformado não conseguia conter a saliva dentro de sua boca, os poucos dentes que tinha, havia crescido tortos um em cima do outro, um dos olhos era totalmente branco, enquanto o outro era esverdeado, um braço atrofiado agarrava as costas do humanoide. O velho humanoide estende sua mão em direção ao viajante, o viajante pega de seu bolso 3 cristais de Milttia e coloca nas mãos do velho. O velho então se curva como se estivesse reverenciando um rei e então o tumor se ergue balbuciando palavrões em diversas línguas ao mesmo tempo. </span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="6cr7-0-0">
<span data-offset-key="6cr7-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="9oalm-0-0">
<span data-offset-key="9oalm-0-0"><span data-text="true">- Quem me despertas, de meu tormento? Pergunta o tumor deixando escorrer um liquido esverdeado de sua boca nas costas do velho. - Vim atrás de respostas. O viajante respondeu. </span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="93cpf-0-0">
<span data-offset-key="93cpf-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="5r6kg-0-0">
<span data-offset-key="5r6kg-0-0"><span data-text="true">- Faça, mas lembra-te que tens o direito apenas a uma questão. Retrucou o tumor. - Sei que é imortal, que já viveu em outros corpos antes de crescer nesse e ainda não conhece a morte, tem respostas para quase tudo, mas não para a morte, então me responda: Qual é o sentido da vida? O tumor olhou bem para o viajante, deu um leve sorriso e disse: </span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="8ghqg-0-0">
<span data-offset-key="8ghqg-0-0"><span data-text="true">- A resposta para tua pergunta és simples, o sentido da vida na certa é a morte. Todo e qualquer ser vivente no universo, mesmo imortal, pode experimentar a morte, vivemos para um dia morrer, e por um dia morrer vivemos o quanto podemos, deixando herdeiros, legados para trás na esperança que um pouco de nós seja deixado para trás, mas a morte, é algo certo para todos nós, para alguns pode vir cedo, para outros muito tarde, mas na vida a morte é a única que não falha. </span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="j2q7-0-0">
<span data-offset-key="j2q7-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="4u9fg-0-0">
<span data-offset-key="4u9fg-0-0"><span data-text="true">O viajante ficou ali alguns minutos remoendo em sua mente o que o tumor lhe disse, então pegou uma injeção de disetilina e apunhalou o lado esquerdo do peito, seus batimentos começaram a diminuir drasticamente, até que em fim veio a escuridão. Na escuridão ele caia em pleno vazio, sem ver o chão ele sabia que se aproximara cada vez mais de algo, seu corpo começa a ficar cada vez mais leve de modo que ser corpo começa a perder a velocidade, descendo lentamente até seus pés tocar o chão, ainda era escuridão, não havia paredes, não havia teto, não havia chão, apenas o vazio e a escuridão.</span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="cqkgl-0-0">
<span data-offset-key="cqkgl-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="2p6aq-0-0">
<span data-offset-key="2p6aq-0-0"><span data-text="true"> - Então a morte é assim? O viajante se perguntou. </span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="di54-0-0">
<span data-offset-key="di54-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="9qjgf-0-0">
<span data-offset-key="9qjgf-0-0"><span data-text="true">- A morte nada mais é que um recomeço.. Disse uma voz na escuridão que soava como sussurros de milhares de pessoas ao mesmo tempo.</span></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-27366275619674505072016-01-23T12:31:00.004-08:002016-01-23T12:31:59.288-08:00Como da primeira vez<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption"><br /> Estou em meu quarto, já são 3:30 da manhã e por algum motivo acordei com esta sensação estranha de estar sendo observado. </span></span><br />
<span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption"><br />
Tento me levantar mas algo me impede, é como se todo meu corpo fosse feito de
chumbo, olho para a TV que esta ligada porem só tem estática e não
aparece nenhuma imagem. <br /> Tento gritar mas não sai voz alguma, é como se estivessem segurando fortemente minha boca. <span class="text_exposed_show"><br />
Tento ficar calmo, já ouvi falar nisso, paralisia do sono, então tento
relaxar e adormecer, mas esta </span></span></span><br />
<span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption"><span class="text_exposed_show">maldita TV com seu ruído de estática e
essa luz fraca não deixam, mas eu não lembro de ter deixado ela ligada. </span></span></span><br />
<br />
<span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption"><span class="text_exposed_show">Então olho para a porta e é ai que reparo, tem alguém me olhando atrás
da porta, eu entro em desespero, tento gritar me levantar, qualquer
coisa para sair desta paralisia do sono, afinal, que hora mais horrível
para estar neste estado, alguém invade sua casa e você não pode fazer
nada, porem a pessoa só fica lá, parada, sem emitir nenhum som ou se
mexe, simplesmente parada e então percebo, é como se a pessoa fosse
feita de sombra, mas não uma sombra projetada por algo ou alguém, ela é
sólida, como alguém feito de sombra, fico com medo, tento mais uma vez
me mexer, mas não consigo, fico apavorado e então olho para a coisa e
ela não esta mais lá, tento enxergar o ambiente mas só tem a TV ligada. </span></span></span><br />
<br />
<span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption"><span class="text_exposed_show">Percebo então que algo subiu no meu pé e vejo que tem um tipo de óleo
preto subindo pelo meu corpo, fico aterrorizado, tento a todo custo me
mexer, gritar, porem nada dá certo, olho novamente para meus pés e a
figura de sombra esta na frente da minha cama, me observando com
grandes olhos de chamas e ao encara-los vejo tudo o que já fiz na vida,
tudo de bom e de ruim, e vi todos meus amores, todos meus amigos, minha
família e até pessoas que nunca vi ou conheci mas sabia que fizeram
parte da minha vida direta ou indiretamente. O óleo preto entra em minha
boca e narinas, começo a me afogar, mas ao menos uma coisa consigo
fazer, pela ultima vez assim como fiz da primeira vez em vida... eu choro.</span></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-58262692594033251692015-11-17T00:43:00.000-08:002015-11-20T12:03:58.524-08:00O Pescador<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Santos era um senhor magro, alto, olhos verdes e cabelos grisalhos. Todos os dias ele ia até as pedras da praia para pescar e sempre levava seu balde cheio de iscas e uma caixa de isopor para guardar os peixes que conseguia pegar. Em um belo dia, Juca, um menino moreno de olhos castanhos e cabelos negros mas, principalmente, era um garoto que adorava fazer travessuras e nesse dia, ele escolheu pregar uma peça no velho Sr. Santos. A brincadeira consistia em roubar as iscas e os peixes do velho e o deixar furioso, então Juca se esgueirou entre pedras enquanto o velho estava distraído olhando a vara de pesca. Juca vagarosamente pegou o balde de iscas e quando foi pegar a caixa de isopor, o velho vira e fala. - Moleque danado. Vou arrancar seus dedos seu ladrão!<br />
<br />
Então Juca correu e o velho Sr. Santos foi atrás do garoto vagarosamente devido a idade já avançada, Juca se movia rápido, pulava nas pedras, entrava em vãos e corria, até que, Juca não conseguia mais ver o velho. O garoto se sentindo vitorioso e cansado percebeu que estava muito longe da cidade, em um ponto isolado da praia perto de um mangue, Juca se sentou perto de uma arvore e só nessa hora ele percebeu o balde em sua mão, então olhou dentro do balde e viu algo que lhe embrulhou o estômago e fez o medo subir-lhe a espinha, dentro do balde haviam dedos humanos, o garoto deixa o balde cair e o conteúdo do balde se espalha na lama. Juca estava em pânico e quando ele foi correr, mãos fortes o agarraram e tamparam sua boca, a pessoa aproximou a boca no ouvido do Juca e falou: - Que bom que te encontrei garoto! Já estava ficando sem iscas.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-569651381828321382015-08-26T11:14:00.000-07:002015-08-26T11:14:27.016-07:00Anhanbaçai<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
*20/05/2011 - 3:35* </div>
Em 1531 foi enviado de Portugal para o território conhecido como Brasil, uma expedição afim de colonizar uma pequena área habitada por indígenas. O nome da tribo e seus costumes foram esquecidos mas fica os relatos dos conquistadores.<br />
<br />
<i>"Estas são as narrativas do Capitão V**** em vigem para colonizar novas terras no Brasil, somos 120 homens e saímos de Lisboa em 05/04/1531"</i><br />
<br />
Nos documentos encontrados (um diário) o nome do capitão foi apagado de todos os registros e não foram encontrados os registros dos tripulantes, mas o documento fala de um motim em meados de junho, creio que devido a algum problema na viagem eles demoraram mais do que deviam. <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
*11/08/2011 - 20:19*</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Depois de muita pesquisa encontrei alguns documentos no velho porão da igreja de Anhanbaçai, lá fala que dos 120 tripulantes sobraram apenas 87 que chegaram na costa brasileira em um ponto ainda povoado por indigenas.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Os relatos em um diário feito pelo imediato da caravela (estranho mas o nome também foi apagado), falam que logo que chegaram os índios foram ao encontro deles, porém, ele diz que não sabe o porque, algum marujo que estava armado, atirou contra os índios acertando o peito de um velho, segue o relato recuperado:</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<i>"Em 13/06/1531 um dos nossos marujos feriu um velho índio no peito, os indígenas nos atacaram com pedras e flechas porem todos estávamos armados e conseguimos ganhar a batalha contra os indígenas, nos dirigimos então para a aldeia fazendo prisioneiros os homens e crianças, as mulheres foram cativas em um ponto separado da aldeia"</i></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Nesse ponto também faz menção há uma velha mulher que gritava e cuspia na direção dos conquistadores e em certo momento eles falam do único ritual que temos noticia sobre esta tribo que ninguém saberá o nome.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<i>"Uma velha índia que estava presa junto das mulheres começa a gritar, ela grita frases para a lua que hoje é cheia, um dos marujos sai de uma oca levantando os calções e diz que vai dar um fim a mulher, ele pega sua carabina e vai em direção a velha, porem, quando o marujo chega próximo da velha, ela o ataca e o morde na garganta, e com o rosto ensanguentado olha para a lua e grita Anhanbaçai, pega a faca do marujo e corta a própria barriga e morre ainda em cima do pobre home agonizante."</i></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Ainda não sei que tipo de ritual foi esse mas partir dai não há mais relatos, varias paginas foram arrancadas do diário. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>*29/06/2013*</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Achei em um velho ponto da cidade onde supostamente ficava a aldeia dos índios, encontrei uma gruta com sinais de mineração, pesquisando um pouco encontrei também desenhos em um ponto intocado da gruta, não entendo o por que dos colonizadores não terem se aventurado no local, mas lá encontrei um pequeno bau com uma pagina do diário do imediato.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<i>"É tudo culpa daquela bruxa, fomos amaldiçoados! Nós e nossos filhos e os filhos deles não terão paz, rezo para todos os santos para que nos acudam mas parece que nenhum santo pode nos escutar neste lugar maldito"</i></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Não acredito em superstições, mas tentarei ver com algum historiador de cultura indígena o que seria esta maldição</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b><i>Continua...</i></b></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-16391644935741976652015-08-06T09:55:00.001-07:002015-08-06T09:55:25.467-07:00Amor demais<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Paulo era um rapaz tímido, tinha grandes olhos castanhos, cabelos escuros e era muito magro, dificilmente conversava com algum adulto mas amava passar o tempo com as crianças, o quintal de sua casa tinha uma grande goiabeira e uma jabuticabeira que ele deixava as crianças roubarem as frutas, Paulo era um homem bom.<br />
<br />
Um belo dia, ele encontra em seu quintal uma garotinha que chorava ao pé da goiabeira ele se dirige a garota e fala: - O que há com você? Por que chora garotinha? - a garota com lágrima nos olhos vira para o lado e tenta esconder a face com o cabelo, Paulo então tira o cabelo da frente e vê o grande hematoma arroxeado no olho direito da garota, ele se enche de fúria e pergunta a garota: - Quem fez isso garotinha? - a menina então fala em uma voz rouca: - Meu pai! Ele bebe demais e então ele me faz coisas horríveis. - Paulo foi acometido pelo ódio, como alguém poderia machucar uma criança.<br />
<br />
-Me mostre onde é sua casa.<br />
<br />
A garota leva Paulo até um local afastado perto da praia, lá havia um casebre onde a garota indicou que morava, Paulo com toda a sua fúria abriu a porta, foi quando alguém o golpeou na cabeça e ele desmaia.<br />
<br />
Algum tempo depois ele acorda, esta amarrado em um tronco no meio de um mangue lá ele vê varias figuras na sombra, ele tenta falar mas a mordaça não deixa, então ele ouve uma voz.<br />
<br />
- Tem certeza que é ele?<br />
Outra pessoa fala.<br />
- É claro que sim, ta na internet, o cara estuprou varias crianças e uma delas até o reconheceu.<br />
<br />
Paulo começa a se desesperar, do que eles estavam falando, ele não era um estuprador ainda mais um pedófilo, ele tenta falar mas alguém acerta as costelas dele e ele sente algo quebrar então alguém fala.<br />
<br />
-Pedófilo maldito! Essa noite vai ser longa e também a sua ultima.<br />
<br />
Então varias pessoas se aproximam, e todas com pedaços de pau, pedras, facas e qual quer coisa que sirva de arma.<br />
<br />
Paulo estava chorando e só pensava "Eu não fiz nada! Por que isso esta acontecendo?", então veio o primeiro golpe, e lhe acertam o joelho, depois disso, foi uma torrente de golpes e ofensas, foi uma noite de ódio e o pobre Paulo não conseguia entender o porque de fazerem isso com ele, então em um momento de clareza ele entendeu, ele foi confundido, por ele amar as crianças confundiram ele com alguém, mas isso já não fazia diferença, ele já sabia qual seria seu fim, um inocente morto por culpa de outro.<br />
<br />
Na manhã seguinte uma garotinha com o olho roxo e seu pai iam de mãos dadas para casa, a garota de cabeça baixa e seu pai com um sorriso nos lábios, então quando eles chegam em casa o homem fala: -Você foi uma boa garota ajudando o papai! - o homem entra em casa, a garota com lágrimas nos olhos já sabe que seu tormento vai começar novamente e agora ,também vai ser assolada pelo fantasma da culpa por ter levado para a morte um homem inocente.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-25945038385294272722015-06-25T06:40:00.002-07:002015-06-25T06:40:45.346-07:00Off-Topic - Histórias de familia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Esta história rola meio que obscura em minha família, ninguém sabe se é verdade ou não.<br />
<br />
Meu bisavô era caixeiro viajante, um dia ao voltar de viagem ele trouxe um livro muito velho, capa preta de coro e bem gasto.<br />
Depois de alguns dias lendo o livro meu bisavô foi acometido por delírios e enfim enlouqueceu, meu avô, percebendo que o pai ficou assim depois de começar a ler o livro decidiu dar um fim aquela coisa e enterrou em um terreno afastado da onde eles moravam. Na semana seguinte meu bisavô estava muito melhor, não tinha mais surtos ou delírios, porem não se sabe como, um dia meu bisavô voltou a ter os tais ataques até que ele veio a falecer. Quando meu avo foi arrumar as coisas do meu bisavô ele abre uma gaveta e dentro dela estava o maldito livro ainda sujo de terra.<br />
<br />
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-46465073393626263622015-06-24T09:08:00.001-07:002015-08-06T09:15:27.387-07:00 Felizes para sempre<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
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Mateus era um trabalhador comum, era apaixonado por Catarina, uma linda mulher, com cabelos negros, olhos castanhos e de pele morena com quem casara
a pouco tempo.<br />
Um dia, Mateus foi visitar sua mãe e lá a velha senhora Tereza chegou no seu
filho e lhe disse.<br />
<br />
- Filho! Toma cuidado com sua mulher! Esta na boca do povo que ela te trai!<br />
Mateus então falou:<br />
- Mãe! Não começa! Eu a amo e confio nela.<br />
A mãe então fala enquanto coloca mais uma fatia de bolo no prato de Mateus.<br />
- Não diga depois que eu não lhe avisei.<br />
<br />
Mateus foi para casa, onde foi recebido por Catarina com um longo beijo
ainda no portão.<br />
- Como esta sua mãe querido? - Disse Catarina<br />
- Esta bem querida. - Disse Mateus, omitindo a parte em que Dona Tereza falou
de Catarina.<br />
<br />
Mateus no dia seguinte foi trabalhar como sempre, saiu bem cedo e enquanto esperava o ônibus que estava atrasado, viu passando do
outro lado da rua Catarina, que conversava com um rapaz de terno, bonito e
jovem, com cabelos loiros.<br />
<br />
Ele ficou observando enquanto passavam conversando, então as palavras de sua
mãe veio a mente "Filho! Toma cuidado com sua mulher! Esta na boca do povo
que ela te trai!", e isso ficou ecoando na mente dele pelo resto do dia, e
a imagem do rapaz de terno. Mateus estava acometido pelo ciúme, pela ira, ele
tentou pensar em outras coisas, mas aquelas palavra sempre ecoavam na mente
dele como um mantra maldito "ela te trai".<br />
<br />
Mateus chegou em casa tarde aquele dia, pois decidiu afogar suas magos no
fundo de uma garrafa, chegando em casa Catarina lhe pergunta: - O que aconteceu
meu amor? - Mateus com ódio, só pensava "ELA TE TRAI", e com um soco,
derruba Catarina no meio da sala, atordoada ela tenta falar algo mas Mateus
esta cego e surdo pelo ódio, ele sobe em cima dela e começa a esmurrar a pobre
mulher e quando ele para percebe que Catarina já esta sem vida.<br />
<br />
Ele vai até a cozinha para buscar algo para beber e sobre a mesa esta um
pequeno embrulho azul com uma fita verde e um envelope, ele com as mãos
tremulas, abre o envelope e lê:<br />
<br />
<div align="center" style="text-align: center;">
"<i>Meu amor! Sai hoje para lhe
comprar este presente.</i></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<i>Espero que goste.</i></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<i>Da sua esposa que te ama muito:
Catarina"</i></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<br /></div>
Ele com lágrimas nos olhos e mãos tremulas abre o embrulho e lá encontra uma
pequena caixa e na caixa o seu perfume favorito, uma corrente de ouro e a foto de
casamento do casal, em uma linda moldura com os seguintes dizeres.<br />
<br />
<div align="center" style="text-align: center;">
<i>"E viveram felizes para
sempre"</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Omar era um mendigo, com pés rachados e sujos e pedia dinheiro na frente da igreja da cidade.<br />
Um belo dia uma linda jovem o aborda e lhe dá um prato de comida, e com lágrima nos olhos ele aceita "é um anjo" ele pensou.<br />
A cena se repetiu por um mês inteiro, a garota chegava com uma marmita entregava para Omar mas nunca falava nada, nem quando Omar tentava puxar um assunto ela abria a boca, simplesmente entregava a marmita, virava e ia embora.<br />
Um dia Omar intrigado decidiu seguir a garota e enquanto andava começou a se recordar de sua família que ele deixou, sua mulher e 2 filhos, ele havia se envolvido com coisas erradas na época, bebidas, drogas, furtos e roubos e por fim a cadeia, e com isso a vergonha de ver a família novamente, ele se sentia sozinho, pedindo dinheiro para sobreviver e para alimentar seus vícios, a bebida e as drogas tinham lhe tirado a alma, mas roubar jamais o faria de novo, a cadeia lhe ensinou muito bem como o ser humano pode ser cruel, estupro, violência, mortes a cadeia era uma terra de ninguém e ele não queria mais ter que conviver com esse medo e terror novamente.<br />
<br />
A garota percebe que Omar a esta seguindo então ela para e se vira e pela primeira vez ele escuta a vós de seu anjo: - O senhor gostaria de algo? Por que esta me seguindo? - Omar ficou mudo, as palavras vinham a sua cabeça, queria perguntar quem era ela, o porque de tanta gentileza mas a boca só pronunciava palavras desconexas. A garota então fala: - Gostaria de ir a minha casa? - Omar faz um gesto que sim e lá se foram caminhando pelas ruas da cidade e quando ele percebeu esta indo em direção a um casebre afastado de tudo em um local inóspito.<br />
<br />
A garota abre o portão de ferro que range e acena para Omar entrar.<br />
<br />
Omar estava sem jeito, o local era simples mas muito bem arrumado, a garota vai até a cozinha e logo traz uma bandeja com café e biscoitos e Omar esta de pé próximo a porta, a garota então fala para Omar se sentar em uma poltrona perto dela.<br />
<br />
- Creio que nunca me apresentei a você. Meu nome é Ester e o senhor se chama Omar correto?<br />
<br />
O homem da um sinal de sim para a garota.<br />
<br />
- O senhor esta muito calado hoje!<br />
<br />
Omar então fala.<br />
<br />
- E...É que é a primeira vez que a senhora fala comigo.<br />
<br />
A garota solta um risinho e fala:<br />
<br />
- Eu só não sentia a necessidade de falar algo, mas deixemos esse assunto, tome um café e coma esses biscoitos e me fale, por que me seguia?<br />
<br />
Omar toma um gole de café e meio sem jeito falou:<br />
<br />
- Eu estava curioso! A senhora sempre é tão boa comigo, me leva comida e nunca fala nada. Só queria lhe agradecer e lhe perguntar. Por que a senhora me ajuda?<br />
<br />
Ester olha nos olhos de Omar e ele repara o quão bonita é Ester, olhos verdes profundos, cabelos vermelhos e pele clara.<br />
<br />
- Vou lhe contar uma história. - disse Ester - Eu era muito pequena e só me lembro de algumas coisas, eu tinha 6 anos e já tinha visto o pior que as pessoas podem fazer, minha mãe sempre sustentou a nossa casa, mesmo quando meu pai morava conosco, eles eram o oposto um do outro, minha mãe era amorosa, meu pai era frio, ela era a representação da esposa e mãe perfeita e sempre acreditou que meu pai tomaria jeito, que largaria seus vícios até mesmo antes de morrer naquela cama de hospital, pois depois que meu pai desapareceu as coisas pioraram e ela teve de se tornar uma prostituta para sustentar a casa, ela acreditava que meu pai voltaria e fiz uma promessa quando ela deu seu ultimo suspiro.<br />
<br />
Omar com lágrima nos olhos perguntou:<br />
<br />
- Qual foi a promessa?<br />
<br />
Ester com o olhar gélido e com ódio na voz fala:<br />
<br />
- Eu iria me vingar do desgraçado que nunca deu amor a minha mãe a mim e meu irmão.<br />
<br />
Omar começa a ficar zonzo, sua boca fica seca e a visão turva.<br />
<br />
- O senhor é meu pai, Omar! O senhor é a causa de minha desgraça e de meu irmão que morreu com 3 anos por que o senhor deixou sua droga em casa, ele comeu pensando que era açúcar! Se não me engano era cocaína, minha mãe teve de esclarecer as coisas com a policia, ela quase foi presa mas por conta da lingua das pessoas ela perdeu o emprego como empregada domestica! O SENHOR MATOU MEU IRMÃO E MINHA MÃE!<br />
<br />
Omar fraco e sentindo enjoo perguntou:<br />
<br />
- O que tinha no café?<br />
<br />
Ester sorriu e falou:<br />
<br />
- Veneno papai!<br />
<br />
Enquanto Omar caia no chão com vomito na boca pensou: "É justo" </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-49652261871138428572015-05-19T03:29:00.000-07:002015-06-22T14:44:55.465-07:00Off Topic - Avisos e Sonhos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Ola a todos.<br />
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Aqui é o Vanguard, humilde criador deste blog de contos e estou aqui para esclarecer o porque de demorar tanto para postar algo. Como eu trabalho eu não tenho muito tempo para cuidar deste blog e como ele não me gera nenhuma renda e eu tenho esposa e filho para sustentar eu tenho que focar em meu trabalho.<br />
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Outra coisa é que esse Off Topic vai ser um tema recorrente aqui onde pretendo falar de assuntos fora dos temas de contos, talvez eu fale dos filmes que eu gosto e coisas que aconteceram comigo e que estão dentro do tema macabro e assustador, desde pesadelos até coisas que não tem uma explicação e que deixaram dias sem dormir direito. Então abaixo esta uma destas história, esperam que curtam.<br />
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Quando eu tinha 7 anos eu tive esse pesadelo.<br />
Eu estava na em casa com minha irmã e estávamos nos escondendo pois tinha alguma coisa nos perseguindo, a casa até hoje existe e meus pais e irmãos moram lá, é uma casa com 1 andar, na época havia uma porta na sala e outra na cozinha, na sala havia uma escada em espiral que ia ao primeiro andar e estávamos nos escondendo debaixo dela quando na porta da sala aparece um ser com um grande capuz preto, a pele era branca e olhos negros, ele esticou a mão e ela se aproximava e crescia até que agarrou minha irmã e a levou. Eu corri atrás da criatura mas quando sai pela porta não estava no meu quintal, mas estava em um ponte de pedra, em baixo da pote corria um rio de lava e no fim dela havia 2 pirâmides. Fui até o fim da pote e quando cheguei aos pés das pirâmides havia um pátio com varias crianças no local, próximo a uma plataforma estava minha irmã e uma menina que seria minha prima e seu nome seria "Libélula" (depois de anos descobri que ela não existia, mas tenho varias lembranças de ter visitado essa garota na minha infância mas esta história fica para outra hora), cheguei perto das duas e falei: - Vamos sair daqui. - quando peguei no braço da minha irmã todos em volta se tornaram criaturas bizarras mas lembro claramente de uma que estavas bem próximo de mim, ela não tinha boca, a pele era azulada bem clara, orelhas pontudas, pele oleosa e grandes olhos pretos, minha prima, minha irmã e eu corremos em direção da ponte e todas as criaturas correram atrás de nós e quando passamos pela ponte estávamos no quintal da minha casa, porem as criatura estavam ainda vindo, então falei para as duas correrem que eu ia segurar o portão do corredor, eu estava fazendo força no portão e senti algo empurrando para abri-lo, foi quando do meu lado surgiu um homem com um casaco militar vermelho (tipo aqueles de filmes que tem soldados ingleses, era um uniforme igual), não lembro do rosto do sujeito mas ele se aproximou e me ajudou a segurar a porta. Chegou um momento em que não conseguia mais segurar e o cara também não, ele olhou para mim e só lembro que o portão se abriu e houve um clarão, foi ai que acordei.<br />
<br />
Sei que é apenas um sonho, mas como eu tive poucos pesadelos e esse foi um dos que me deixou com mais medo por não se tratar de algo que acontecia comigo mas com um de meus irmãos é até hoje um sonho que eu tenho mais medo.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-24044048016465493572015-05-13T11:39:00.000-07:002015-05-19T12:05:48.424-07:00Uma viagem inesquecivel<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Claudio, Sheyla, Marcos e Nádia decidiram viajar para um pequena cidade perto do litoral em busca de uma aventura nas férias da faculdade, logo que chegaram se hospedaram em um pousada e saíram em busca de algo para fazer. Eles percorreram toda cidade, foram ver a igreja e pontos turísticos como o "Monte da Viúva" onde supostamente uma mulher se suicidou logo depois de saber que seu grande amor havia morrido em afogado, mas foi voltando a pousada que eles acharam algo realmente interessante para se fazer. No quadro de avisos um panfleto para uma viagem de barco para alto mar e depois um passeio em uma ilha chamada "Ilha do Afogado" que o dono da pousada dizia ser muito bonita.<br />
<br />
Então decididos a aproveitar ao máximo se dirigiram a praia em busca da tão esperada aventura.<br />
Chegando na praia foram ao local informado no panfleto, um bar de pescadores, lá estava um senhor gordo com uma longa barba preta e que fedia a peixe, Claudio então foi até o balcão onde o homem estava e perguntou: - Bom dia. É aqui que a gente faz essa excursão do panfleto para a Ilha do Afogado? - O homem se vira e com uma voz grave fala: - Sim meu jovem, gostaria de ir ver a ilha? - Sim! Eu e meus amigos! Estas são Sheyla e Nádia! Este é meu amigo Marcos e eu sou o Claudio! - Claudio estende a mão ao senhor do balcão - Prazer! Pode me chamar de seu Zé! - que logo apertou a mão do jovem - O preço da viagem é $25,00 por pessoa. - Marcos então sacou de uma nota de $100,00 e entregou ao Zé - E Quando saímos? - Falou Marcos - Se quiserem só vou chamar meu filho e podemos ir em 10 minutos para meu barco. - Seu Zé saiu rapidamente e deixou um ajudante do bar tomando conta, os 4 amigos pediram uma cerveja de procedência duvidosa e uma porção de linguiça fatiada, todos estavam ansiosos, talvez os garotos mais que as garotas pelo simples fato de pensarem em como seria aproveitada a noite entre casais. Claudio era um garoto de 19 anos, alto e magro, cabelos lisos castanhos e olhos azuis, seu interesse na viagem era a bela Nádia, uma garota que conheceu na Faculdade onde ele cursava História e a Nádia cursava Administração, ela era uma garota magra, tinha 20 anos, cabelos loiros, olhos castanhos e o que chamava mais a atenção dos homens eram os seios fartos.<br />
Marcos era o típico esportista, forte, cabeça raspada, as orelhas esfoladas pelas incontáveis horas treinando Jiu - Jitsu no tatame, tinha olhos pretos e era baixo tinha 19 anos e cursava Educação Física, namorava Sheyla uma garota extrovertida de 18 anos, baixa com grandes olhos verdes e cabelos pretos, cursava Direito. Os quatro ficaram lá até que o seu Zé voltou passando pela porta do bar e falou - Tudo pronto, podemos ir! - Os quatro amigos pegaram suas coisas e foram para o barco, na verdade, um velho barco de pesca mas que dava mais charme a aventura.<br />
Então zarparam em direção ao mar onde ao longe viam uma pequena ilha.<br />
<br />
Marcos estava eufórico e falou com seu Zé - O Zé, por que essa ilha tem esse nome? Ilha do afogado? - Zé olhou para a cara do rapas com um sorriso zombeteiro e falou - É por que um homem se afogou lá - Todos riram de Marcos, e como ele tinha pavio curto foi na direção do seu Zé e lhe apontou o dedo na cara do velho - Olha aqui seu gordo escroto, eu to pagando essa porra, então tenha mais respeito com seu cliente! - Zé olhou para a cara do garoto e finalmente falou - Só quis fazer uma piada para descontrair, não precisa ficar nervoso só por isso! Bem! Você quer uma história e é isso que vou contar a vocês. Há muito tempo havia um pescador, diziam que era o melhor da região! Um homem bom e honrado que tinha uma noiva belíssima, porem essa felicidade do casal despertou a inveja de um homem! Esse homem era um homem cruel, dono também de um barco de pesca e seus companheiros de pescas eram também homens cruéis, se aproveitavam das pessoas, um dia eles prepararam uma emboscada e capturaram o pobre pescador e eles o amarraram de ponta cabeça em uma arvore na ilha em que estamos indo (claro que nesta época a ilha tinha outro nome mas que já foi esquecido pelas pessoas desta região), então deixaram o pobre homem lá, pendurado de ponta cabeça e quando a maré subiu o pobre homem foi afogado. Só o acharam depois de dias de busca e sua linda noiva se suicidou logo que soube que seu grande amado havia morrido. Essa é a história do "Monte da Viúva" e a "Ilha do Afogado". - Todos ficaram em silencio até que Marcos falou - Essa história só pode ser um conto! Quem iria acreditar em algo assim? - Sheyla se levanta agarra o braço de Marcos e fala - Mas foi realmente muito romântico não acha querido? - Marcos a segura e dá um longo beijo em sua boca, foi quando Nádia fala - Tem um barco se aproximando - Todos se viram para olhar e logo depois ouvem um barulho de tiro e Marcos cai com um ferimento fatal na cabeça feito pela pistola calibre 38 que o seu Zé tem em uma mão - Sabe garotos, vocês deveriam entender a moral da história, essa história não é sobre amor e sim um aviso, "O mal esta sempre a espreita" - o barco que vinha ficou em paralelo ao do seu Zé e todos viram homens armados dentro do barco - Boa tarde Zé! E como foi a pescaria hoje? Vejo que pegou 2 lindas serias mas não entendi o por que do franguinho? - Falou um homem moreno e forte de dentro do outro barco - Francisco meu amigo! como é que vai? O franguinho veio junto destas lindas serias mas já ia me livrar dele! Que tal fazermos igual da ultima vez? - Francisco então olha para o rapaz e fala - Deita no chão e coloca as mãos para traz - Carlos deitou no chão, nesta hora ele estava chorando e amaldiçoando aquela viagem, Nádia e Sheyla estava em choque, Sheyla chorava aterrorizada olhando para o corpo de seu namorado, Nádia estava de joelhos com os olhos regalados, não chorava e não emitia quais quer som.<br />
<br />
Os homens do outro barco entraram rapidamente e amarraram as mão e pés de Claudio, Nádia e Sheyla foram amarradas e amordaçadas, seu Zé chega bem perto das 2 garotas que agora estão chorando copiosamente e fala - Cada uma deve me valer uma boa grana! Vocês deveriam se sentir felizes, vão conhecer outro país! Provavelmente a Europa! - Quando ouviram isso entraram em desespero mas já era tarde, foram colocadas em um compartimento com mais 5 mulheres dentro do barco que acabara de chegar. Já o pobre Claudio foi amarrado de ponta cabeça em uma arvore da ilha e ficou lá até o anoitecer sendo assistido pelos homens nos 2 barcos enquanto as aguas vagarosamente invade a terra onde ele esta amarrado, todos os pescadores estão rindo ao ver a cara de pavor do pobre rapas, Carlos esta chorando e gritando agora, as aguas agora molham seus cabelos, e em um instante esta com a cabeça submersa, ele bate os pés tentando se livrar da cordas mas é em vão, ele começa a se lembra de sua mãe e seus irmãos, começa a lembrar de Nádia e tenta imaginar qual será o fim dela e da pobre Sheyla e por fim a escuridão invade suas vistas e tudo mais se vai.<br />
<br />
Depois de garantir que o garoto esta realmente morto dando um tiro na cabeça dele, seu Zé pega os corpos e vai em alto mar e os joga amarrados com pedras nos pés como tantas vezes o fizera. - Pronto! agora é só ver o lucro de hoje e dar a parte para o dono da pousada!</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-45249405008143694032015-04-29T09:29:00.000-07:002015-05-20T11:03:26.665-07:00O artista<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Marcos era conhecido na cidade como "Artista", ele não entendia de atuação mas suas mãos hábeis conseguiam tornar a mais rude pedra em uma obra prima. Ele era dono de uma joalheria da cidade e todas as joias que lá estavam a venda foram feitas por ele, desde brincos com formas complexas que remetiam as ondas do mar feito em ouro e pedras preciosas até coisas mais simples como o pequenos anéis de aço com minúsculas gravuras de formas que lembravam montanhas e o por do sol, Marcos era um artista nato. mas sua grande paixão eram as cores das pedras preciosas, o verde da Jade, a luz que brilha no diamante formando um arco-íris enfim, ele era apaixonado por essas pedras preciosas e tudo que remetia a elas. Ninguém entendia o porque de tal artista que poderia facilmente fazer seu nome mundo a fora se contentava em ficar naquela pacata cidadezinha do interior e quando perguntado ele sempre dizia "Me contento com minha arte e ela me basta, a fama e fortuna não tem nada haver com felicidade".<br />
<br />
Toda sexta a noite Marcos fechava a loja mais cedo, pegava seu carro e descia ao litoral, ele costumava passar o fim de semana em sua casa de praia onde se isolava de todo o mundo e bebericar em um bar perto do porto da cidade, e como de costume era sexta feira e ele seguiu religiosamente sua rotina. Depois de deixar suas coisas na casa de praia, se dirigiu ao bar, o local era um barzinho de litoral, onde pescadores e todo o tipo de pessoa frequentava, Marcos passa pela porta do bar e vai até o balcão e fala "Boa noite Zé, o de sempre" então o gordo dono do bar, um homem carrancudo com uma longa barba preta e que cheirava a suor e peixe pega um caneco e coloca sua melhor cerveja no recipiente e fala "Já achou algo que lhe agrade meu jovem?" Marcos então responde "Ainda não! Mas a noite só esta começando." e quando ele se vira ele vê entrando pela porta uma linda jovem, cabelos loiros, olhos verdes e um sorriso acolhedor, ela usava um shorts jeans e uma camiseta de alguma banda de rock, ela vai direto ao balcão do bar e pede uma Vodka, então marcos se vira e fala "Posso pagar essa para você?" a jovem olha no fundo dos olhos de Marcos e fala "Tenho dinheiro, pode ficar com o seu!" Marcos se sentiu mais atraído pela jovem, enfim um desafio para ele, então ele se vira e fala "Então podemos conversar? Afinal! Beber sozinho é muito chato." a garota que agora sente uma afinidade com o belo rapaz de cabelos castanhos e olhos escuros como carvão e um rosto que transparece confiança, mas o que lhe chamou a atenção foi o sorriso que era capaz de quebrar uma geleira. Ela então se senta mais perto do rapaz e fala "Meu nome é Marta e o seu?" "Marcos! Você veio aproveitar a praia ou mora por aqui?", conversa vai e conversa vem e Marcos descobre que Marta esta de passagem na cidade, ela esta indo para casa de uma amiga que lhe prometeu emprego e como a viagem dura 4 dias e o carro dela estava quebrado ela teria de passar a noite na cidade.<br />
<br />
Era mais ou menos 3:00 da manhã quando saíram do bar, foram os últimos clientes, ambos estavam eufóricos, a paixão e o desejo eram palpáveis, logo se dirigiram a casa de praia.<br />
Chegando lá eles já estavam se beijando, Marta jogou marcos no sofá e logo tiraram suas roupas, Marta tinha uma tatuagem tribal nas costas e logo a noite de luxuria começou, beijos, respiração ofegante e corpos suados, quando terminaram adormeceram, no dia seguinte Marta acorda e tenta se levantar mas algo a impede, ela olha para os lados e vê que esta presa a uma cama parecida com a de hospitais, Marcos esta de pé ao lado dela, ela tenta falar algo mas não consegue, ela percebe que esta amordaçada, ela começa a chorar e se debater, calmamente Marcos chega perto do ouvido dela e fala "Toda linda joia deve ser apreciada e guardada em segurança para que nem o tempo roube sua beleza", Marta então olha envolta e vê um grande armário e lá os corpos de 5 garotas tão belas quanto ela.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2359782244178175085.post-11062059559123578232015-04-28T11:35:00.002-07:002015-06-09T10:46:20.579-07:00A amante<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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</span><div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A amante </span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<span style="font-size: small;">
</span><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Carlos
morava em uma pacata cidade do interior, ele era dono da de um pequeno armazém
na cidade e era conhecido por todos.<br />
Sua esposa Cristina o ajudava no armazém, ela era 10 anos mais nova que ele,
muito jovem e bonita porem por conta do destino tivera seu filho com apenas 16
anos, bem antes de conhecer Carlos.<br />
Carlos e Cristina eram aparentemente um casal feliz com um pequeno filho de 5
anos, peralta como qualquer criança deve ser, porem era a noite que a
verdadeira face de Carlos surgia.<br />
Depois do pequeno Jorge dormir, Carlos ia até o armário de ferramentas e tirava
de dentro uma maleta de madeira fechado com cadeado, a chave estava guardada
segura na corrente de prata de seu pescoço, a chave tinha ornamentos em prata,
ouro e uma pequena pedra de brilhante como enfeite, ao abrir a maleta sua
respiração fica rápida, ele já perdeu a conta de quantas vezes ele abriu essa
maleta e a sensação sempre é a mesma, respiração forte, o suor nas mãos, borboletas
no estômago a sensação de estar apaixonado. Ele abre a caixa, e retira com as
mãos tremulas o pano de veludo que cobre a sua amada, ela é fria como o
inverno, seus ornamentos são de prata e ouro que realça as suas curva, ela é
afiada assim como deve ser a mente de uma mulher o cabo era feito de marfim,
com vários entalhes esculpidos, eram formas de mulheres em varias posições
eróticas, esta era sua amante e confidente e seu nome era Beatriz.<br />
<br />
Carlos então ia carregando com carinho a Beatriz até sua poltrona, lá ele
pegava sua pedra de amolar e começava seu trabalho, deslizando suavemente as
curvas de sua amada, a tornando ainda mais afiada e se lembrando das inúmeras
vezes no passado (antes de ser um respeitado comerciante dono de um armazém) as
vezes que ele teve de usar sua amada para dar cabo de algum infeliz.<br />
<br />
Cristina por sua vez já sabia o que iria acontecer, todas as noites começa o
terror da pobre garota, era chegar em casa, preparar a janta, botar o filho
para dormir e ir até o quarto do outro lado da casa onde começaria a seção de
tortura, um lugar preparado para que ninguém ouvisse os gritos de dor,
desespero e humilhação que tal jovem senhora tinha de se sujeitar.<br />
Carlos então para de afiar Beatriz e olha para sua esposa, passa a língua nos
lábios como já fizera milhares de vezes, se levanta e vai em direção da pobre
Cristina, mas sempre com Beatriz a seu lado. Então ele segura o braço de
Cristina e a leva até o quarto maldito, Carlos tira a roupa rapidamente, ele é
um homem alto e forte, não é belo e é meio careca, ele se vira para Cristina,
ela esta em um vestido simples, mas que acentua seus pequenos seios e as curvas
de seu corpo, ela tem os olhos verdes, cabelos pretos e é magra, e neste
momento os olhos passam vermelho devido às lágrimas que escorrem, ela tenta se
afastar, mas ele é rápido e forte, a pega pelos braços e com um movimento ela
já esta nua. Ele então monta em cima dela, como um animal ele a morde onde a
marca não vá aparecer, ele continua, sempre trocando de posições, humilhando a
pobre Cristina com frases "Você me pertence", "Ninguém iria
querer uma mulher como você", "Você tem sorte por eu te aceitar"
e aos urros Carlos sempre grita "Beaaaaatriiiiiiz!!!" invocando a sua
mortal amante que sempre esta entre ele e sua esposa.<br />
<br />
Cristina se sente humilhada, desonrada, ela não aguenta mais o medo e o pavor,
ela não aguenta mais o ódio que sento por Carlos, as humilhações, as marcas
arroxeadas de quando ele "se empolga demais", em meio aos urros de
Carlos e a dor das mordidas, ela vê Beatriz, sua rival mas que nesta noite será
sua companheira, em um movimento rápido ela pega Beatriz e crava no peito de
Carlos.<br />
<br />
Carlos cai para traz, não entendendo ao certo o que houve até olhar o mar de
sangue que há em sua volta, ele olha para seu peito e vê Beatriz, ele é
acometido pelo medo mas logo o medo se vai e dá lugar a luxuria, ao prazer, ele
passa a mão em Beatriz sentindo suas curvas, ele fala "Como o vermelho lhe
cai bem meu amor", Cristina olha de longe, encolhida, ela vê o rosto de
Carlos e se depara com uma imagem que vai lhe atormentar a vida toda, enquanto
Carlos morre ele lambe os lábios como fizera tantas vezes durante o casamento,
os olhos ardentes de prazer e enquanto sua vida esvai em um fluxo de sangue
constante, na mente de Carlos só vinha apenas um pensamento "Enfim somos
um meu amor!".</span></span></div>
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</span><div class="MsoNormal">
<br /></div>
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